quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Semma e Seplan discutem com Vale Estudo de impacto Ambiental

Representantes da Semma, Seplan e Vale discutem o EIA

Na última quarta-feira, 01, engenheiros e técnicos da mineradora Vale se reuniram com representante das Secretarias Municipal de Meio Ambiente e Planejamento com o objetivo de discutirem sobre o Estudo de Impacto Ambiental – EIA, do projeto Ramal Ferroviário Sudeste do Pará, que ligará Parauapebas ao município de Canaã dos Carajás.

Na ocasião a técnica responsável pela elaboração do estudo, Cristiane Cardoso, apresentou a proposta do EIA com a intenção de ouvir as sugestões e propostas de alterações apontadas pelos órgãos públicos presentes. De acordo com ela, a meta é que em janeiro de 2011, o estudo final seja protocolado no Ibama-Brasília.

Na próxima segunda-feira, 6, além das Secretarias de Meio Ambiente e Planejamento, participará da discussão de elaboração EIA, representante da Secretaria de Urbanismo.

O objetivo do ramal ferroviário é atender a Mina Serra Sul, localizada no município de Canaã dos Carajás, bem como a Mina do Sossego e outros empreendimentos da Vale.

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
O Estudo de Impacto Ambiental é um importante instrumento técnico de avaliação de impacto ambiental onde se avaliam as conseqüências para o meio ambiente decorrentes de um determinado projeto. Nele encontram-se identificados e avaliados, de forma imparcial e técnica, os impactos que o projeto poderá causar no ambiente, assim como apresenta medidas mitigadoras, a partir do diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, nos aspectos físico, meio biológico e meio socioeconômico.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Para brasileiro, meio ambiente é prioridade


Pesquisa divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente revela que a maioria dos brasileiros dá prioridade à preservação ambiental em detrimento ao crescimento econômico.

O levantamento, batizado de “Sustentabilidade: Aqui e Agora”, mostrou ainda que 60% dos entrevistados são favoráveis ao fim do uso de sacolas plásticas e 66% passariam a separar o lixo caso tivessem coleta seletiva no bairro.

Apesar dessa disposição para adotar medidas ambientalmente corretas, 90% dos pesquisados informaram que utilizam sacolas plásticas na hora das compras e só 27% compram produtos feitos de material reciclado.

Em Parauapebas a Câmara Municipal aprovou projeto de Lei que visa a substituição do uso de sacolas plásticas por sacolas biodegradáveis. De acordo com o legislativo a proposta é regulamentar o uso de sacolas plásticas biodegradáveis em estabelecimentos comerciais de Parauapebas, objetivando a proteção do meio ambiente e o combate à poluição.

Para a analista ambiental, Elidiane Pereira, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), o uso das sacolas biodegradáveis hoje é uma necessidade. “As sacolas comuns causam muito impacto ao meio ambiente, como a contaminação do solo e da água, através da liberação de resíduos químicos, além de contribuírem com a poluição visual. Por outro lado, as sacolas biodegradáveis podem ser lançadas diretamente no lixo orgânico, sem provocarem prejuízos ao meio ambiente, diferente das inorgânicas, que têm longo prazo de vida”.

O preço elevado dos chamados produtos orgânicos, que chegam a custar 20% a mais do que os convencionais, ainda é uma barreira para o acesso dos brasileiros a esse mercado.

Preservar o meio ambiente é responsabilidade de todos. Abrace essa idéia. Cuidar do meio ambiente é cuidar da vida.