terça-feira, 28 de abril de 2009

Entrevista coletiva esclarece operação de fiscalização realizada no último final de semana

O Secretário de Meio Ambiente, Domires Reis, diz que a população ficou muito satisfeita com a operação de fiscalização realizada
Na operação, os orgão fiscalizadores agiram conjuntamente

Motivada pela operação de fiscalização conjunta, executada nesse último final de semana, 17 e 18, pelas Secretaria Municipais de Meio Ambiente e Urbanismo, Vigilância Sanitária, Conselho Tutelar, Corpo de Bombeiros, Policias Civil e Militar e DMTT, em estabelecimentos comerciais que funcionavam em desacordo com as normas desses órgãos, foi concedida ontem, 23, uma entrevista coletiva, por esses órgãos, com o objetivo de dar um esclarecimento a população sobre a ação.
Iniciando a entrevista, o Secretário de Meio Ambiente, Domires Alves dos Reis, relatou um breve histórico sobre os motivos que levaram a mobilização dos órgãos fiscalizadores a se unirem nessa operação. De acordo com o Secretário, por meio de um relatório feito pela Secretaria de Meio Ambiente – Semma, foi constatado que o índice de denúncias sobre poluição sonora era um dos problemas mais agravante e crescente, em que as pessoas incomodadas solicitavam ao poder público uma medida de combate.
“Em resposta ao elevado número de denúncias sobre poluição sonora, a Semma provocou uma reunião entre os órgãos fiscalizadores. Nela acordamos que primeiramente realizaríamos um trabalho de educação ambiental com os proprietários de bares e similares, que conforme o relatório da Semma, eram alvos de maiores denúncias. Então, no dia 13/03, a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo realizaram uma palestra com estes estabelecimentos comerciais sobre poluição sonora e o Código de Postura do Município”, informou o Secretário, acrescentando que além da palestra foi feita uma intensa campanha educativa, com o nome “Barulho Não, através de jornais, entrevistas panfletos e outdoor. Domires ressaltou ainda, que os infratores foram advertidos que medidas enérgicas seriam tomadas caso não houvesse uma resposta positiva por parte dos proprietários dos estabelecimentos, após o trabalho de educação ambiental.
De acordo com Domires Reis, a campanha educativa não surtiu o efeito esperado e a constante cobrança da população, tanto à Semma como às Polícias Militar e Civil, motivaram a Delegacia de Parauapebas a baixar uma portaria que solicitava dos órgãos fiscalizadores uma atitude em combate as irregularidades praticadas pelos proprietários de bares e similares.
“A operação de fiscalização foi realizada em 21 estabelecimentos. E ela desencadeou um processo de reação, tanto pelos proprietários dos pontos comerciais, a citar, uma nota de repúdio, feita pelo Sindicato Patronal de Turismo, Hotéis, Restaurantes e bares de Parauapebas, tanto pela população, que tem se mostrado muito satisfeita com o resultado da operação”, informou Domires Reis.
Perguntado se essa operação ia acontecer outras vezes, o Comandante Coronel Éder Ribeiro da Silva, respondeu que ela vai ser realizada frequentemente. “Essa operação foi desencadeada visando várias situações que envolvem segurança pública e ela vai ser realizada frequentemente, até alcançarmos uma disciplina total por parte dos estabelecimentos que funcionam irregularmente”, ressaltou o Comandante.
Quando os órgãos fiscalizadores foram indagados se houve arbitrariedade na ação realizada, o Delegado André Albuquerque explicou: “A ação foi baseada em relatórios, sem contar que as irregularidades são visíveis. Era uma necessidade urgente tomarmos uma atitude para o cumprimento das leis, em favor da qualidade vida da população. A ação conjunta vai continuar até alcançarmos resultados satisfatórios”, disse o Delegado, reforçando que a imprensa foi convidada para registrar a ação, o que demonstrou a transparência da operação fiscalizadora.
Segundo o representante do Departamento de Tributos, Edílson Martins, dos 21 pontos comerciais fiscalizados nenhum exibiu a sua devida licença para funcionamento, tendo em vista que a mesma deve ser colocada em local visível no estabelecimento. Edílson informou ainda que este ano já foram licenciados cerca de 860 pontos comerciais.
A Secretária Adjunta da Secretaria de Urbanismo, Ilmara Ribeiro, disse que durante a fiscalização, a Secretaria de Urbanismo fiscalizou baseado na Lei n° 4283/04, do Código de Postura do Município, que diz que é crime a obstrução de ruas e calçadas, entre outros. Na operação foram apreendidas mesas e cadeiras dos bares e similares que usavam esses espaços inadequados.
Arlete Edna, do Conselho Tutelar, informou que durante a operação foram encontrados menores ingerindo bebidas alcoólicas, ou mesmo desacompanhados de pais ou responsáveis, que segundo ela, foram encaminhados para a Casa de Passagem da Prefeitura.
William José, representante do DMTT, informou que a atuação desse departamento foi, além de sinalizar o local fiscalizado, apreender carros e motos que estavam estacionados em locais inadequados e que estavam causando poluição sonora.
O representante da Vigilância Sanitária, disse que na operação foram verificadas as condições sanitárias dos estabelecimentos, bem como foi dadas algumas orientações para os proprietários.


terça-feira, 14 de abril de 2009

Iniciam as aulas da quarta turma do Programa Jovem Ambientalista

A coordenadora do PJA diz que “mudar atitudes e comportamentos não é fácil".
O Secretário Domires Reis foi dar as boas vindas aos novos jovens ambientalistas

Quarta turma do Programa Jovem Ambientalista


Ex - alunos do PJA contaram suas experiências

Nesta segunda-feira, 6, às 8h, aconteceu no Centro Universitário a aula inaugural da quarta turma do Programa Jovem Ambientalista – PJA, do Centro de Educação Ambiental de Parauapebas – Ceap.
Participaram da aula o Coordenador do Ceap, Ricardo Matos; a Coordenadora do PJA, Andréa Carvalho; o Secretário de Meio Ambiente, Domires Alves dos Reis; a Coordenadora de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente – Semma, Hadla Silva, além de ex-alunos do programa.
De acordo com o Coordenador do Ceap, Ricardo Matos, foram inscritos no processo seletivo mais de 400 candidatos, sendo que 220 fizeram a prova e destes 25 foram selecionados para o programa, o que segundo ele, demonstra o interesse dos jovens pelo meio ambiente.
Para o Secretário de Meio Ambiente, Domires Alves dos Reis, a nova turma de jovens ambientalistas se apresenta como aliada à causa ambiental. “No momento em que conhecemos a importância da preservação do meio ambiente é que nos envolvemos e nos comprometemos com ele, e acredito que é isso que vai acontecer com os alunos desta turma - ao adquirirem conhecimento sobre as questões ambientais, não só farão a sua parte, como também ajudarão a conscientizar a comunidade”, espera o Secretário.
Segundo a coordenadora do PJA, Andréa Carvalho, o objetivo do Programa Jovem Ambientalista não é preparar os estudantes para o mercado de trabalho, mas sim “formar cidadãos comprometidos verdadeiramente com o meio ambiente”. A coordenadora adiantou aos novos alunos que “mudar atitudes e comportamentos não é fácil. Por isso é preciso muita garra e dedicação nas atividades práticas junto à comunidade”.
Segundo a coordenadora de Educação Ambiental da Semma, Hadla Silva, para esta nova turma, a Secretaria de Meio Ambiente está com uma proposta de ajuda de custo no valor de R$ 100, que deve custear despesas como transporte. A coordenadora destaca que “os jovens ambientalistas têm se mostrado excelentes parceiros no trabalho de educação ambiental que a Semma realiza”.
A nova estudante do PJA, Letícia Martins, 17, entusiasmada com o curso diz que espera adquirir mais conhecimento sobre os cuidados que devemos ter com o meio ambiente e colocá-los em prática. “Sempre gostei de assuntos relacionados ao meio ambiente e como nova jovem ambientalista desejo aprender muito mais, para contribuir realmente com ele”, almeja a aluna.
O ex- aluno do PJA, José Alves, 22, antecipa aos novos jovens ambientalistas que algumas dificuldades virão durante o curso, mas acrescenta que com elas também vêm o envolvimento com a causa ambiental. “Aos poucos vamos nos tornando cidadãos conscientes sobre as questões ambientais e o desejo de repassar esse conhecimento nos motiva a continuar a fazer o curso”, destaca José Alves.
As inscrições do processo seletivo do Programa Jovem Ambientalista deste ano foram realizadas no período de 02 a 19 de março e a prova foi realizada no dia 21 do mesmo mês, no Centro Universitário de Parauapebas.
O Programa Jovem Ambientalista
O Programa Jovem Ambientalista, que é resultado da parceria entre Prefeitura Municipal de Parauapebas, Universidade Federal do Pará e ICMBio, visa formar alunos do Ensino médio público entre 15 a 18 anos, em Jovens Ambientalistas, através de estudos sistemáticos de questões ambientais. É constituído de aulas teóricas e pesquisas de campo, sob orientação da equipe docente do CEAP, com carga horária de 230 horas. As aulas teóricas são ministradas no Centro Universitário de Parauapebas.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Semma mobiliza parceiros no combate à poluição sonora

À esquerda, o Delegado andré Luis, e a direita, o Secretário de Meio Ambiente, Domires dso Reis
Os Orgãos fiscalizadores debateram estratégias para combater a poluição sonora no município.


Com o objetivo de planejar ações estratégicas para combater a poluição sonora no município, nesta sexta-feira, 3, às 15h, aconteceu uma reunião entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente - Semma, representantes do Gabinete, DMTT, Corpo de Bombeiros, Policia Civil, Conselho Tutelar, Tributos e Vigilância Sanitária.
De acordo com o Secretário de Meio Ambiente, Domires Alves dos Reis, o objetivo do encontro entre estes órgãos foi afinar o discurso no combate à poluição sonora, para que assim eles possam agir conjuntamente, bem como planejar ações estratégicas no combate a ela. O Secretário lembrou que durante o mês de março foi feita campanha educativa com proprietários de bares e similares, uma vez que, segundo ele, a maior parte de denúncias de poluição sonora que a Semma recebe, feita pela comunidade, são provenientes deles.
“Inicialmente realizamos um trabalho de educação ambiental com os infratores, conscientizando sobre os males que a poluição sonora provoca às pessoas e alertando sobre as penalidades que eles estão sujeitos se continuarem com a prática”. No entanto, segundo o Secretário, o problema não foi resolvido. Então, “o passo seguinte é tomar uma medida mais enérgica no combate, aplicando a lei numa ação conjunta com os parceiros de fiscalização”, afirma Domires Reis.
Segundo o Delegado de Polícia Civil, André Luis Nunes, o envolvimento dos órgãos fiscalizadores garantirão o sucesso da ação combativa, e acrescentou que o trabalho em conjunto, torna-se uma medida preventiva. “Na medida em que cada órgão só emitir sua autorização de funcionamento a partir da permissão do outro, o problema aos poucos vai sendo resolvido, ressalta o Delegado”.
O Secretário de Meio Ambiente enfatizou que “o objetivo não é fechar empreendimentos, mas adequá-los às exigências legais de funcionamentos”, ressaltando ainda que, “os órgãos fiscalizadores não estão sozinhos. A comunidade é nossa principal aliada no combate a poluição sonora, prova disso, é o elevado índice de denúncias”.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

XIII Semana da Arvore é encerrada com Seminário do Projeto Igarapé Ilha do Coco

Autoridades municipais participam do Seminário


Secretário de Meio Ambiente, Domires Reis, presenteia coordenadora do projeto


Comunidade assistiu atentamnete a explanção da Coordenadora financeira do projeto, Zanandrea Bezerra

A comunidade tem que participar, pois só nos sentimos responsável mesmo com ele, quando a gente participa”, acredita Daniel de Oliveira.

Encerrando as atividades da XIII Semana da Árvore, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente – Semma realizou na última sexta-feira, 27, o I Seminário do Projeto de Recuperação do Igarapé Ilha do Coco, com o objetivo de socializar as experiências adquiridas na execução do projeto, bem como prestar contas à comunidade sobre o que já foi feito.
Em seu pronunciamento, o Vice-prefeito, Afonso Andrade, falou sobre a necessidade de se executar continuamente projetos semelhantes ao do Igarapé Ilha do Coco e destacou que a comunidade pode contar com o poder público para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a área ambiental. Além de autoridades municipais, participaram do evento estudantes e comunidade em geral.
O Secretário de Meio Ambiente, Domires Reis, em um gesto de satisfação pelo andamento do projeto de recuperação do Igarapé Ilha do Coco, que segundo ele é resultado do empenho da equipe da secretaria, em parceria com a comunidade, presenteou a coordenadora financeira, Zanandréia Bezerra, com um arranjo de flores, que de acordo com o Secretário, é uma pessoa que verdadeiramente se compromete e que ama a causa do meio ambiente. Fez isso ressaltando a importância da preservação e recuperação dos rios e igarapé para a comunidade.
Segundo a coordenadora financeira do Igarapé Ilha do Coco, Zanandréia Bezerra, a execução do projeto não é fácil. “Algumas vezes, em propriedades privadas, temos até que refazer plantios, devido, por exemplo, o gado comer ou pisotear as mudas. De acordo com a coordenadora, para o sucesso do plantio é preciso cercar a área revegetada, e nem sempre é possível. Mas avalia, que dentro da proposta do projeto, ele está bem encaminhado. “Acreditamos que, em pouco mais de dois anos, às margens e nascentes do igarapé estejam recuperadas”, espera a coordenadora.
O aluno do curso técnico de meio ambiente, Daniel de Oliveira, 21, diz que “o projeto de recuperação do Igarapé Ilha do Coco é um trabalho excepcional, porque nos dias em que vivemos, é preciso não só preservar, mas recuperar”. O estudante ressaltou a importância da população se envolver na causa do meio ambiente. “A comunidade tem que participar, pois só nos sentimos responsável mesmo com ele quando a gente participa”, acredita Daniel de Oliveira.

Árvore, presente da natureza.

Na XIII Semana da àrvore, a equipe de servidores da Semma, empresários e estudantes presentearam Parauapebas com árvores


Em um ato para reflexão da comunidade sobre a importância das arvores para esta e para futuras gerações, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em parceria com empresários locais, embrulharam árvores, apresentando-as como sendo presentes da natureza à comunidade. Com a frase, “A natureza nos deu esse presente. Preserve”, no laço de presente, o Secretário de Meio Ambiente, Domires Reis, servidores da Semma, empresários e estudantes o colocaram em vários pontos da cidade.
Projeto Igarapé Ilha do Coco
Resultado da parceria entre a Prefeitura de Parauapebas e o Fundo Nacional de Meio Ambiente - FNMA, o Projeto Igarapé Ilha do Coco, implementado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, visa à recuperação e preservação das margens e nascentes desse igarapé.
Ilha do Coco, que já foi apelidado pela comunidade de “Sebosinho”, devido seu estado de degradação, é afluente do Rio Parauapebas e possui aproximadamente 25 km de extensão, cortando a zona urbana do município. No entanto, este igarapé já perdeu quase que totalmente sua função sócio-ambiental, principalmente na cidade, pois na zona rural, embora não esteja em condições satisfatória de conservação, ainda é utilizado para pescarias, irrigação de hortas, banho e como bebedouro para o gado.
Desde que foi iniciada a execução do projeto, em 2005, o poder público procurou envolver a comunidade em geral, especialmente os moradores de lotes urbanos e proprietários de terras rurais que se localizam as margens do Ilha do Coco. A meta do projeto é plantar cerca de 59 mil mudas de espécies nativas na área que corresponde a 93,91 ha, almejando desta forma, devolver ao Igarapé sua função ambiental.
O que já foi feito
Com o apoio da Secretaria Municipal de Produção Rural e cerca de 500 voluntários mobilizados pelos parceiros e membros do conselho do projeto, que são: IBAMA, Universidade Federal Rural da Amazônia – Ufra, Universidade Federal do Pará – Ufpa, Conselho Municipal de Meio Ambiente – Coman, Associação de Moradores do Bairro Beira Rio e outros, já foram plantadas aproximadamente 20 mil mudas. É importante ressaltar que as áreas plantadas contam com manutenção (replantio, roços, capinas, adubação, controle de pragas) e acompanhamento técnico periódico, realizado pela Secretaria de Meio Ambiente, e que os proprietários das áreas revegetadas assinam um termo de compromisso com a Prefeitura e FNMA, se comprometendo a preservar a área recuperada.
As mudas que são plantadas são cultivadas nos viveiros da Secretaria de Meio Ambiente e da Secretaria de Produção Rural.