quarta-feira, 1 de abril de 2009

XIII Semana da Arvore é encerrada com Seminário do Projeto Igarapé Ilha do Coco

Autoridades municipais participam do Seminário


Secretário de Meio Ambiente, Domires Reis, presenteia coordenadora do projeto


Comunidade assistiu atentamnete a explanção da Coordenadora financeira do projeto, Zanandrea Bezerra

A comunidade tem que participar, pois só nos sentimos responsável mesmo com ele, quando a gente participa”, acredita Daniel de Oliveira.

Encerrando as atividades da XIII Semana da Árvore, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente – Semma realizou na última sexta-feira, 27, o I Seminário do Projeto de Recuperação do Igarapé Ilha do Coco, com o objetivo de socializar as experiências adquiridas na execução do projeto, bem como prestar contas à comunidade sobre o que já foi feito.
Em seu pronunciamento, o Vice-prefeito, Afonso Andrade, falou sobre a necessidade de se executar continuamente projetos semelhantes ao do Igarapé Ilha do Coco e destacou que a comunidade pode contar com o poder público para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a área ambiental. Além de autoridades municipais, participaram do evento estudantes e comunidade em geral.
O Secretário de Meio Ambiente, Domires Reis, em um gesto de satisfação pelo andamento do projeto de recuperação do Igarapé Ilha do Coco, que segundo ele é resultado do empenho da equipe da secretaria, em parceria com a comunidade, presenteou a coordenadora financeira, Zanandréia Bezerra, com um arranjo de flores, que de acordo com o Secretário, é uma pessoa que verdadeiramente se compromete e que ama a causa do meio ambiente. Fez isso ressaltando a importância da preservação e recuperação dos rios e igarapé para a comunidade.
Segundo a coordenadora financeira do Igarapé Ilha do Coco, Zanandréia Bezerra, a execução do projeto não é fácil. “Algumas vezes, em propriedades privadas, temos até que refazer plantios, devido, por exemplo, o gado comer ou pisotear as mudas. De acordo com a coordenadora, para o sucesso do plantio é preciso cercar a área revegetada, e nem sempre é possível. Mas avalia, que dentro da proposta do projeto, ele está bem encaminhado. “Acreditamos que, em pouco mais de dois anos, às margens e nascentes do igarapé estejam recuperadas”, espera a coordenadora.
O aluno do curso técnico de meio ambiente, Daniel de Oliveira, 21, diz que “o projeto de recuperação do Igarapé Ilha do Coco é um trabalho excepcional, porque nos dias em que vivemos, é preciso não só preservar, mas recuperar”. O estudante ressaltou a importância da população se envolver na causa do meio ambiente. “A comunidade tem que participar, pois só nos sentimos responsável mesmo com ele quando a gente participa”, acredita Daniel de Oliveira.

Árvore, presente da natureza.

Na XIII Semana da àrvore, a equipe de servidores da Semma, empresários e estudantes presentearam Parauapebas com árvores


Em um ato para reflexão da comunidade sobre a importância das arvores para esta e para futuras gerações, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em parceria com empresários locais, embrulharam árvores, apresentando-as como sendo presentes da natureza à comunidade. Com a frase, “A natureza nos deu esse presente. Preserve”, no laço de presente, o Secretário de Meio Ambiente, Domires Reis, servidores da Semma, empresários e estudantes o colocaram em vários pontos da cidade.
Projeto Igarapé Ilha do Coco
Resultado da parceria entre a Prefeitura de Parauapebas e o Fundo Nacional de Meio Ambiente - FNMA, o Projeto Igarapé Ilha do Coco, implementado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, visa à recuperação e preservação das margens e nascentes desse igarapé.
Ilha do Coco, que já foi apelidado pela comunidade de “Sebosinho”, devido seu estado de degradação, é afluente do Rio Parauapebas e possui aproximadamente 25 km de extensão, cortando a zona urbana do município. No entanto, este igarapé já perdeu quase que totalmente sua função sócio-ambiental, principalmente na cidade, pois na zona rural, embora não esteja em condições satisfatória de conservação, ainda é utilizado para pescarias, irrigação de hortas, banho e como bebedouro para o gado.
Desde que foi iniciada a execução do projeto, em 2005, o poder público procurou envolver a comunidade em geral, especialmente os moradores de lotes urbanos e proprietários de terras rurais que se localizam as margens do Ilha do Coco. A meta do projeto é plantar cerca de 59 mil mudas de espécies nativas na área que corresponde a 93,91 ha, almejando desta forma, devolver ao Igarapé sua função ambiental.
O que já foi feito
Com o apoio da Secretaria Municipal de Produção Rural e cerca de 500 voluntários mobilizados pelos parceiros e membros do conselho do projeto, que são: IBAMA, Universidade Federal Rural da Amazônia – Ufra, Universidade Federal do Pará – Ufpa, Conselho Municipal de Meio Ambiente – Coman, Associação de Moradores do Bairro Beira Rio e outros, já foram plantadas aproximadamente 20 mil mudas. É importante ressaltar que as áreas plantadas contam com manutenção (replantio, roços, capinas, adubação, controle de pragas) e acompanhamento técnico periódico, realizado pela Secretaria de Meio Ambiente, e que os proprietários das áreas revegetadas assinam um termo de compromisso com a Prefeitura e FNMA, se comprometendo a preservar a área recuperada.
As mudas que são plantadas são cultivadas nos viveiros da Secretaria de Meio Ambiente e da Secretaria de Produção Rural.

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